sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Decifrando o rótulo dos cosméticos





O que é, para que serve, em qual área do corpo devemos aplicar, quantidade, modo de usar, advertências, fabricação, validade, fórmula, fabricante e composição. Este último deveria ser a primeira opção do consumidor em escolher o produto na hora da compra, mas sabemos que nós, seres sensíveis, somos condicionados a comprar pela embalagem, fragrância, marca, preço e indicação.

Existem milhares de produtos espalhados por lojas, farmácias e supermercados, mas o que a maioria dos consumidores não sabem é que a indicação do amigo ou colega de trabalho sobre aquele creme, perfume, maquiagem, xampu maravilhoso que romove 100% do frizz, talvez não seja tão bom assim para outra pele ou cabelo.

Cada estado da pele é um (segundo Helena Rubinstein temos 3 tipos de pele e para a Dra. Leslie Baumann são 16 tipos ou estados da pele) e cada fio de cabelo tem a sua conformação própria.

Os ingredientes que fazem parte da composição de um cosmético estão listados no rótulo na parte de trás da embalagem, geralmente ordenados na ordem decrescente, em termos de quantidade de cada item no produto.

A nomenclatura utilizada para discriminar os ingredientes na rotulagem no Brasil é a mesma adotada pela Comunidade Européia, a International Nomenclature of Cosmetic Ingredient (INCI)

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as vantagens em adotar esta nomenclatura está em "permitir que o consumidor identifique, de forma mais clara, os ingredientes de uma formulação em qualquer lugar do mundo. Além disso, devido à grande diversidade de sinônimos relacionados a um único ingrediente, os erros de interpretação na leitura de componentes podem ser minimizados..."

Há de se concordar que com a adoção desta nomenclatura facilitou o trabalho dos profissionais da área, mas distante, facilitou a vida do consumidor em entender o que está escrito e saber se aquele ou outro ingrediente fará a diferença para a qualidade de sua pele, cabelo e saúde.

Portanto cabe a nós consumidores, buscar informações para comprarmos não só cosméticos, mas qualquer outro produto de forma consciente.

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